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Emergentes: Brasil está em rota de aceleração e China deverá enfrentar

Ao contrário de seus parceiros emergentes, a composição do avanço de 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB) é um indicativo de que o País segue em rota de aceleração.

Reprodução/Youtube
Mauro Guillen, diretor do Lauden Institute, em The Wharton School, da Universidade da Pensilvânia

Com os dados divulgados hoje, o País sinaliza um movimento na direção do enfrentamento dos principais obstáculos dos emergentes atualmente, na análise de Mauro Guillen, especialista em mercados emergentes, diretor do Lauder Institute na The Warthon School, escola de negócios da Universidade da Pensilvânia (EUA). Trata-se da queda na demanda por commodities, o desafio da confiança do consumidor e a desvalorização do dólar. 

A indústria extrativa, que alimenta o mercado de commodites, começa a perder relevância. O setor hoje representa 4,1% do PIB, 0,2 ponto percentual a menos que em 2012. No ano, o valor total produzido pelo setor cresceu 5,64%.

A confiança do consumidor, que levantou dúvidas ao longo do ano, também oferece bons sinais. O consumo das famílias representa 62,3% da geração de riqueza do País. O número vêm após uma desaceleração em 2012, quando a participação passou de 61% para 60%.

China deverá buscar o aumento do consumo para sustentar o crescimento

Para China, o PIB de 7,7% de 2013 não foi suficiente para aliviar as preocupações. Mauro Guillen explica que pelos últimos 25 anos, o investimento em infraestrutura e as exportações sustentaram o crescimento do país oriental. “Vejo a clássica virada do ciclo econômico após um período de grandes ganhos”, diz 

Agora, a China perde competitividade. Guillen comenta que os chineses começam a perder unidades produtivas para outros países do sudeste asiático, como Vietnã e Filipinas. “O custo da mão de obra está subindo e, para completar, o reinimbi [moeda chinesa] apreciou 40%”, diz. “As exportações já não são mais as mesmas.”

Ao contrário do Brasil – que ainda enfrenta obstáculos graças à pouca de poupança interna, hoje a China enfrenta uma realidade de excesso de reservas. O dinheiro fica represado nas reservas e o mercado interno fica sem força.

Esse lacuna que deverá manter a China em situação um pouco menos desfavorável e com vantagem – levar a população ao consumo com as reservas, que, na opinião de Guillen, é menos arriscado que dar acesso às compras através do crédito. “Esse movimento a partir das reservas deixa o país menos vulnerável”, diz Guillen, que acredita que em 10 anos, com políticas de consumo já implantadas, o mercado chinês deve voltar a crescer de forma mais fluida.

Contexto global

Crescimento do PIB (*estimativa)

Fontes: IBGE, Eurostat, FMI e Banco Central do Chile

* Colaboraram Murilo Aguiar e Vitor Sorano

 

 

 

 

 


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